A ANPG de Angola mostra o enorme potencial de Angola para projetos de petróleo e gás na Semana da Energia Africana

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Belarmino Chitangueleca, Administrador Executivo, ANPG.

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Os executivos de topo da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) protagonizaram uma sessão da Semana da Energia Africana esta quarta-feira, tornando evidente o enorme potencial de Angola para projetos de petróleo e gás e incitando os investidores a aproveitarem as grandes oportunidades geradas pelas próximas rondas de licitações.

Falando diretamente aos investidores no maior evento de energia de África, Belarmino Chitangueleca, administrador executivo da agência, sugeriu que a ANPG estaria disposta a fazer algumas cedências aos investidores de forma a oferecer termos contratuais mais competitivos, mas que compete à indústria dizer à agência o que pretende.

«Angola tem uma grande prospetividade e isso não vai mudar. O que pode mudar são as condições fiscais e contratuais, mas se os investidores querem mudanças, precisam de nos dizer exatamente o que pretendem», disse o administrador executivo.

Os executivos discutiram as oportunidades potenciadas pela mais recente oferta de blocos de petróleo e gás da ANPG, lançada em setembro, que segue uma nova política de «casa aberta», permitindo aos investidores discutirem propostas para os blocos selecionados a qualquer momento, sem a necessidade de um convite formal à apresentação de propostas. A estratégia visa oferecer mais flexibilidade aos investidores interessados e vem na sequência de uma bem-sucedida ronda de licitações em 2020, que viu nove blocos onshore serem adjudicados a investidores, depois de 46 propostas diferentes terem sido apresentadas por uma série de players de média dimensão no ramo da prospeção e produção.

A linha atual de iniciativas de promoção da prospeção seguida pela ANPG sucede a quase uma década sem quaisquer iniciativas de licenciamento, o que foi em grande parte responsável pela atual falta de novos esforços de prospeção e descobertas de novas reservas no país.

«Deixámo-nos adormecer à sombra dos nossos sucessos anteriores e durante oito anos não tivemos nenhuma ronda de licenciamento que promovesse novas explorações e descobertas, mas esse tempo acabou», acrescentou Chitangueleca.

A ANPG planeia encurtar a duração dos ciclos de rondas de licitações de 12 para 9 meses, em mais um esforço para acelerar a prospeção e descobertas, um processo que deve entrar em vigor quando o Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola, S.E. Diamantino Azevedo lançar a nova ronda de licitações da agência para blocos offshore profundos até ao final de 2021.

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